A gente pisca, e o tempo passa.

Ontem, dia 24 de outubro, Maya completou 6 meses. Acho que para ela e para nós, pais, é um marco!

Esses primeiros 6 meses me tornei mãe, me transformei ao mesmo tempo que  a minha nenezuca foi crescendo e se desenvolvendo.

Me surpreendi com o presente que Deus me deu, e com a consciência de que ele dá o que nós conseguimos aguentar. Eu morria de medo de não dar conta, da Maya das trabalho e de ser aquelas mães que só reclamam…

Me conheci, desenvolvi habilidades que não imaginava.

A amamentação é um caso a parte que merece ser compartilhada todas as experiências, porque não tem jeito certo nem receita de bolo, mas quanto mais informações temos mais preparadas passamos pelos desafios. E esse foi meu caso, sorte que tenho amigas e mães para compartilhar e me encorajar a fazer o que meu coração manda.

Com 3 meses, o pediatra pediu para eu tomar o tal do Equilid (remédio que aumenta a produção de leite), pq a Maya não tinha ganhado o peso estimado. Fiquei triste, mas aceitei. Tomei por duas semanas. Meu medo era parar o remédio e o leite secar. Mas depois de ouvir duas histórias que não aconteceu isso eu me encorajei e tirei o remédio por conta. Eu tinha aquele sexto sentido de mãe que sabia que eu tinha leite o suficiente e que daria conta. PRONTO.

Na outra consulta o médico falou que estava tudo certo e que se eu não estava tomando o Equilid, não precisava mais. Realmente com o remédio a produção aumentava muito, mas eu aprendi com um livro que eu li (meu filho não come, e agora?) que o peito não precisa explodir de leite, o corpo humano é muito sábio, ele produz exatamente a demanda do neném.

Confesso que tiveram dias que eu tomava uma capsula aleatória só para me dar tranquilidade mas depois passou!

Passamos com sucesso pelos 6 meses com amamentação exclusiva no peito! Isso que ouvia sempre que a Maya estava com fome, que eu não tinha leite e que ela mamava muito rápido. Foi um período de paciência para não mandar ninguém a merda e ficar plena acreditando na minha intuição de mãe. PONTO, deu certo!

Mas isso tudo porque eu me informava, e lia muito. Acho que isso me deu muito suporte nesse início. O meu próprio pediatra falava que se todas as mães se informassem um pouco ja seria ótimo. E ferramentas para informação é o que não falta, não é mesmo?

Agora começamos uma nova fase, a introdução alimentar, as interações e o desenvolvimento motor! Com tudo isso meu amor a Maya só cresce!

E nesses seis meses o que eu posso dizer é que não tem preço, que a gente dá jeito e que tudo sempre dá certo. O choro para, o sono vence e as risadas nos encantam!

Que a Maya continuem me transformando e completando minha vida!

Obrigada Filhota