2014 se aproxima frenéticamente. A correria já é nítida no trabalho, nas ruas, no shopping e na nossa mente! O que faltou fazer no ano que esta acabando? O que programar para o ano que vai começar?
São mil e uma perguntas, muitas sem respostas ou sem poder algum de realização. Mas quanto antes decidirmos mudar e atingir o objetivo, menos tempo será perdido, o resultado será alcançado mais rápido e a nossa felicidade será única (seja os planos que forem!)
Eu estou começando meu ano de 2014 hoje, ou me preparando para ele. Estipulei uma meta, não é tempo de 400m na natação, nem de maratona sub4h, mas sim de 59kg na balança!
Essa é uma das minhas realizações para 2014. Não apenas chegar nesse número, mas reeducar a minha alimentação (que é tensa). Já disse aqui no blog que sou 8 ou 80, e o meu objetivo é ser 8 por um bom tempo até que eu consiga comer um bombom de sobremesa e não uma caixa. Não devorar a geladeira de madrugada ou me acabar na fritura na churrascaria. Sim eu faço tudo isso!
Nessa, vou contar (óbvio) com a ajuda da minha personal NUTRI (personal só pq é a minha irmã rsrssr) Yana Glaser. Eu tenho certeza que eu vou sofrer no começo, mas vai valer a pena. Só espero que o começo não re-comece várias vezes.
Nessa idéia de mudar meus hábitos, compartilho com vocês  uma metáfora do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” do Eduardo Ferraz. O autor faz a comparação da nossa vida e nossas atitudes com um simples condutor em cima de uma elefante. O livro é para o auto-conhecimento para carreira profissional mas a metáfora utilizada serva para TUDO.

 

No capítulo 2 do livro: “Quem comanda nossas decisões?”  O Autor cita a comparação que o filósofo Jonathan Heid fez para explicar a diferença do sistema automático ou involuntário, e o sistema analítico ou voluntário do nosso cérebro.
“Os dois sistemas funcionam como um grande elefante com um minúsculo condutor sentado em suas costas. O sistema automático seria um grande e poderoso elefante, que pesa cerca de seis toneladas, age sempre por instinto e de maneira inconsciente. O sistema analítico seria o condutor, um homem frágil, que pesaria comparativamente, algo como 60 quilos. 
O condutor é um analista bem-intencionado, consciente e racional, que tenta desesperadamente assumir o controle do elefante, que, por ser muito mais poderoso, ignora o condutor e faz o que quer, na maior parte do tempo.”
Aí que vem o exemplo:
“Um amigo resolveu fazer um regime e me disse: Estou trinta quilos acima do peso ideal, e esse excesso me traz dificuldades para dormir, cansaço frequente, insatisfação com a aparência, problemas circulatórios, risco de diabete, colesterol alto etc. Portanto, semana que vem começo um regime sério!.
Ele foi ao médico; contratou uma nutricionista para preparar sua dieta; inscreveu-se na academia do bairro (e pagou pelo ano todo); encheu a geladeira de frutas, verduras e legumes; doou todos os doces que em casa e marcou dia e hora para começar o regime. Quem planejou todo esse programa foi o condutor dele, sinceramente disposto a permanecer por, no mínimo, um ano na dieta, emagrecer 30 quilos, nunca mais engordar e manter uma vida saudável. O problema é que ele se “esqueceu”de combinar com o elefante, que, desde a infância, sempre adorou comer torresmo, chocolate, feijoada, lasanha, bife à milanesa, coxinha, bolo, brigadeiro, sorvete, churrasco, e principalmente “x-tudo”: uma exótica combinação d pão, hambúrguer, frango, salsicha, bacon, três tipos de queijo e ovo frito. Tudo isso regado a refrigerante e caipirinha de vez em quando. 
Na primeira semana comendo alface, cenoura, peito de frango grelhado, pão integral e um pouquinho de arroz, o elefante do meu amigo se rebelou, surtou, teve uma crise de ANSIEDADE e devorou, no mesmo dia, churrasco, feijoada  e três caixas de chocolates sortido. 
O condutor ficou arrasado com o fracasso  e o elefante com a barriga cheia e feliz, pois sabe que amanhã a comilança continuará. Meu amigo só se livrou do excesso de peso alguns anos depois, e aos poucos, depois de ter entendido como funcionavam seus dois sistemas de ação.”
Quem se identificou levanta a mão \o/, ou dê um like ou comente este post! porque sou eu escrita! (até um curto período de tempo)O Autor ainda fala da força que fazemos para que o condutor consiga dominar o elefante: “A força de vontade não é apenas uma habilidade, e funciona como se fosse um músculo que cansa quando se faz determinado esforço. Por isso, sobra menos energia para fazer outras coisas”. 

TODA MUDANÇA REQUER PACIÊNCIA. UM PASSO DE CADA VEZ.

Recomendo a leitura!

Autor: Eduardo Ferraz
Livro: Seja a Pessoa Certa no Lugar Certo
Editora gente