Ufa, consegui voltar para as provas de Ironman 70.3!

Na semana de aniversário de 1 ano da Maya (minha filha), voltei a competir provas de longas distâncias!

A preparação já foi um sufoco e entre dias off e dias de treinos entregues com bastante inconstância cheguei ao dia da prova.

Não tinha feito ainda o Ironman 70.3 Florianópolis e amei a prova. A natação em mar aberto, ciclismo no circuito do Ironman Full e corrida com muita torcida. Não podia não gostar!

Já tem vídeo do race report no Youtube, confira ou leia na íntegra como foi minha prova:

NATAÇÃO:

Me posicionei com quem eu sabia que nadava bem e que talvez eu pudesse acompanhar, Rebeca e uma nadadora do Minas. Levei um tombo na largada, isso que tinham avisado que tinha buraco!

Eu costumo largar forte, larguei e me posicionei  no pé da Rebeca e ali fiquei até a última boia. Via algumas  meninas nos passarem, até tentei sair mas não estava dando conta, estava até meio afobada na água, preferi ser conservadora e me mantive ali.

Da última boia para a areia, estava uma confusão, costumo sempre observar a largada dos profissionais para ver para onde esta puxando e o que eles fizeram, na saída da água saíram bem pra fora, longe das boias de sinalização. Nessa hora preferi sair do pé da Rebeca e ir por dentro. ai nadei essa perna sozinha.

Saí com 30’23 da água, um tempo OK para minha natação, porém saí em 20º lugar. O que não é bom para a natação que eu tinha. OU seja, fez falta os treinos sim, não tem nada de lastro! srrsrs

T1: transição 

Tem um post no blog contando das novas regras do Ironman Brasil, tudo focado nas transições e atendimento ao atleta. Com essas novas regras, a tenência é dar mais dinâmica na prova e agilizar as transições.

Sem tendas e sacolas, a T1 era só tirar a roupa, guardar, colocar capacete, óculos e pegar a bike!

Mas a T1 dessa prova é longa e eu tenho pavor dessas corridinhas, quase morro! (mais alguém?)

Por isso que deu tempo alto: 3’17

CICLISMO:

O início da bike que tem um pouco mais de subida, ai ja entra no ciclismo do Ironman full, é a volta dos 90km igualzinha, indo até o aeroporto. “estava em casa” conheço bem o percurso. Asim como a natação comecei o ciclismo bem conservadora, se fosse para me dar um apelido nessa prova seria “cagona” porque meu medo de quebrar era enorme.

Muitas meninas me passaram na bike e eu pensava, será que eu faço força, será que eu tô muito devagar, será, será, será….

Deixei para fazer força se sobrasse alguma coisa no final, sobrou! No final da biek estava me sentindo muito bem, mas já era tarde….. não adiantou muito. Não ultrapassei nenhuma menina, só saí animada para correr…

Tempo da bike: 2h47’04 (acho que dá uns 32 de média…)

T2: transição 1’39 

Deixar a bike, colocar a meia e o tênis e sair correr!

CORRIDA:

A “cagona” seguiu firme. Saí para correr pra 5’35/40 e falei segura que vai dar merda…

Me segurei os primeiros 10km, ai falei agora tenho que fazer força, é aquela força que vc acha que está muito forte mas o pace continua o mesmo…. Mas estava correndo concentrada e firme.

Consegui, igual a bike, fazer uma corrida estável e terminando forte.

Tempo: 1h56’31.

TEMPO TOTAL DE PROVA: 5h18’54 

6º lugar na categoria 25/29

Como um todo gostei muito da minha prova, meu polimento e os 15 dias antes da prova foram um caos. Cheguei em Floripa exausta, resolvi encarar a prova como uma terapia e o esporte sempre nos surpreende né! Dentro da minha preparação adorei a prova, amei voltar as provas longas que é o que eu realmente gosto. E lógico, com a Maya na torcida tive que me concentrar para não chorar! 🙂

O Ironman 70.3 Florianópolis me encantou, mesmo com chuva. Parabéns a Unlimited Sports, ano que vem quero estar lá novamente!

Que venham o Ironman 70.3 Fortaleza, 09/06.

 

Agradecimento especial ao Zé e a Maya! Ao Team Cyclo e todos os seus parceiros, a Bula Verdde e Safe Runners e ao Cris Solak, meu técnico da Peaks Brasil.