Semana passada conclui o Curso Avançado de Gestão Esportiva. A semana foi somente de apresentação de trabalho de conclusão de curso e junto com as outras apresentações dos estudos de casos do decorrer do curso, foi nítida a dificuldade de relação das instituições esportivas com os patrocinadores.
Empresas oportunas que vinculam a marca apenas em momentos de sucesso e ascensão do time, clube ou atleta. Instituições que não sabem entregar o patrocínio, muito menos em momentos de baixa.
O trabalho da minha amiga que trabalha na CBDA (confederação Brasileira de desportos aquáticos) foi um estudo de patrocínio de longo prazo, e isso é a chave do sucesso. Um tema a ser explicado e apresentado para empresas.
Hoje voltei de uma reunião com um cliente e achei interessante escrever sobre isso, e já vou criar um tópico aqui no blog para falar mais sobre marketing, esporte, patrocínio, atletas e tudo o que ligar o “negócio esporte”, que eu estudei, estudo, entendo ou que simplesmente tenho curiosidade!
Esse cliente contou que apoia um time de futebol de salão da série C (nem sabia que isso existia) e que hoje, no terceiro ano da parceria o time já esta no campeonato principal. São apenas três anos de apoio e eles já colheram frutos.
Agora podemos pensar um pouco mais além, um atleta que tem o sonho olímpico. Estamos falando de um ciclo de no mínimo 4 anos. Ou um evento de grande porte, quando começamos a falar em tradição e sucesso os principais eventos já tem no mínimo mais de sete anos.
O esporte é um produto de relacionamento, de construção de resultados em conjunto, de perseverança, de sonhos a longo prazo e de grandes conquistas.
Eu tenho a felicidade de contar com a Puma já desde 2013, uma parceria que poderia ter parado logo após que voltei de KONA. Ou com a Tracbel, que foi a marca (única) que me ajudou no momento de fraqueza quando tive a minha bicicleta roubada.
Esse relacionamento que eu me refiro é uma via de mão dupla, tanto da patrocinado para o patrocinador quanto vice-versa. E como todo bom relacionamento duradouro é necessário LEALDADE, TRANSPARÊNCIA, CREDIBILIDADE E SINTONIA.
E aí será que empresas querem criar um história, ou se aventurar em investimentos pontuais?
Fica aqui um primeiro post para reflexão….