Ironman Fortaleza 2016

Quando você se emociona com a prova dos outros. Quando você chora ao ver o vídeo de uma prova que você não fez. Quando você consegue imaginar a sensação de cada um ao cruzar aquele pórtico e vencer as condições extremas do dia. Quando você vê que nem sempre você precisa competir para sentir tudo isso é que realmente o triathlon mexe com você.

Eu estou anestesiada com o Ironman Fortaleza. Não digo que me arrependi de não ter ido, porque eu não tinha condição alguma de largar. Mas ao acompanhar a prova e ver a história de cada um, o pré e pós-prova, as fotos e o PUTA  vídeo que o Flows fez, posso dizer que já estou pronta para o meu próximo Ironman.

A ideia era escrever um post falando do perfil dos atletas que decidem fazer este ironman. Um Ironman foda. Um ironman de verdade, como relatado por alguns atletas que fizeram. Me lembra a frase do Alexandre Ribeiro: “mar mexido, vento contra e calor – quanto mais dificil melhor”. Isso é Fortaleza.

Pouco glamour, pouca paquitagem mas muita, muita superação. E essa superação que os homens (e mulheres) de ferro buscam. A superação própria, o vencer a natureza, o enfrentar um dia duro e glorificar todo o caminho percorrido até linha de chegada.

Eu estou com uma sensação tão boa de ter acompanhado as postagens e os race reports de cada um, que eu não vejo a hora de estar com a data marcada para  meu próximo. Eu quis viver o que eles viveram, eu quis ter a experiência de ter tido um dia duro. Esse final de ciclo, da realização ninguém tira da gente. Mesmo quem não conseguiu o objetivo alvo, o podium, a vaga, mas foi lá e venceu a circunstância. Venceu a cabeça. Venceu o corpo. E ta hoje com a medalha de finisher de um dia que ficará para  a história. Independente de ter sido o primeiro ironman, o 25º como o do Philipe Gondre, mas foi mais um dia marcado para sempre.

Deixo aqui o meu SUPER parabéns para todos! Alguas pessoas que me comoveram por eu acompanhar mais de perto: Paulinha Ponte, que eu conheci no Hawaii e virei fã de carteirinha. (anotem esse nome) A Lahis, que mudou da água pro vinho com muito e muito treino, fez um provão e vai pra Kona de novo! (super merecido) A equipe #santitreinos que eu acompanho de perto com 36 atletas largando, 7 vagas pro mundial e muito exemplo a ser seguido. Aos estreantes malucos Bazalha e Nicco que deram show e tenho certeza que foi só o primeiro de muitos irons… Derick meu ‘profe’ que colheu o que fez nos treinos, mesmo não tendo o resultado esperado, beliscou a vaga e vai viver esse sonho de tantos atletas. Ao campeão da prova que eu tive a honra de comer um hamburguer no aeroporto voltando de Kona. Belarmino, vc vai fazer muita história ainda, parabéns por tudo até aqui, tbm sou fã!

Brasilio, Edson, Livia, Diego, Carolzinha Galvão e a super Militão! (não acredito que foi teu último!) Todo mundo! Não vou listar se não corro risco de deixar gente de fora. Só queria deixar registrado que triathlon é isso!

E que essa prova não acabe como os boatos apontam. Mas que continue cada vez mais dura para lapidar tantos atletas e pessoas incríveis.

VOCÊS SÃO IRON PORRA!!!!

 

 

 

 

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