Início de ciclo para Ironman eu sempre tento fazer o Teste Esgoespirométrico, e quando eu consigo fazer na Care Club em São Paulo, melhor ainda.
O Teste ergoespirométrico é aquele conhecido teste da esteira, que a gente corre com uma fucinheira até ver o teto preto! (nunca vi, mas esse é o objetivo).
Sexta-feira, estive em São Paulo e passei com o Dr. Marcelo de Moura na Care Club. Fizemos um protocolo de intervalos mais extensos (1minuto e meio), a ideia era aguentar mais o intervalo de tempo em cada zona.
Esse teste nos diz o Vo2 máximo e as zonas limiares, confesso que não entendo muito, mas o Dr. Marcelo leu comigo o exame me explicando tim-tim por tim-tim que zona eu posso correr a maratona do Ironman, que zona eu posso treinar tiro, etc…
Para mim esse teste é mais psicológico que outra coisa, por correr muito na zona de conforto eu estou condicionada a sair e correr no pace X. Agora com o teste feito, eu sei que eu posso correr no pace Y. O famoso “se conhecer”!
Comparando com o meu último teste feito na Care Club, tive uma melhora de eficiência incrível, hoje estou com um condicionamento bem mais voltado para o esporte de endurance 🙂
Aproveitei e falei com o Nelson Evêncio, técnico e uma bíblia da corrida, e pedi para ele falar mais ou menos da importância desse exame. Olha só o que ele dividiu comigo:
O teste ergoespirométrico é um teste de suma importância para avaliar o estágio de forma física em que o atleta se encontra e parâmetros específicos para a prescrição individualizada de treinamento. Além de ser muito mais eficiente que o ergométrico comum para detectar anomalias cardíacas, uma vez que o avaliado se exercita em sua capacidade máxima, o teste fornece limiares de frequência cardíaca e ritmo por quilômetro que determinam as zonas de treinamento para cada modalidade. Na linguagem popular é uma das melhores maneiras de quantificar os ritmos leve, modelo e forte de treinamento para o atleta avaliado
E você, vai continuar na zona de conforto ou vai buscar a evolução?