Palestra Rotor – Coroa Oval

Na última quinta-feira a loja TRIBO ESPORTE, aqui de Curitiba, promoveu uma palestra do seu mais novo fornecedor de peças de bike: ROTOR. A palestra foi apresentada pelo Roberto Valente (2x Kona Finisher), representante da marca no Brasil.

Vai fazer 15 anos que eu sou triatleta, mas confesso que não entendo quase nada quando o assunto é bike, peças e afins. Por isso e pelo blog, resolvi conferir como seria a palestra, conhecer um pouco mais das tão faladas coroas ovais e trazer mais informação para vocês!

A ROTOR é uma marca espanhola de 1995. A  marca surgiu para melhorar a técnica e eficiência da pedalada. Produtos revolucionários, extremamente leves, mas, ao mesmo tempo, rígidos e consistentes, sem restrições de limite de peso, com excelentes resultados.

O grande X da questão era diminuir o ponto neutro da pedalada. As coroas ovais tem esse propósito. O giro 360º da pedalada não é 100% efetivo, ele tem uma parte a partir do ângulo das 5h do relógio que é neutro, onde não é aplicada força.

“A coroal oval deixa uma pedalada redonda. A coroa redonda deixa uma pedalava oval.”

COROA Q-RINGS 

A coroa Q-rings é a mias conhecida, e para quem pensa em começar a usar uma coroa OVAL, ela é a de entrada. Você precisa passar por ela para usar a mais avançada (QXL). A Q-Rings é simétrica com 10% de rolação a mais. Diminui significativamente o ponto neutro. Possui mais dente que a coroa redonda, auxiliando a passagem rápida pelo ponto neutro.

Uma coroa oval exige um período de adaptação do atleta, apresentado como 4 semanas:

1º semana: giro normal, vai sentir a bike estranha.

2º semana: vai sentir que a parte interna da coxa é mais utilizada com essa pedalada.

3º semana: vai sentir falta do trabalho na parte externa da coxa.

4º semana: quando já começar a se adaptar ao novo tipo de pedalada.

As coroas apresentam um ajuste chamado de OCP, com ele você pode deixar a pedalada oval mais ou menos agressiva. São 5 posições para o pedivela, que faz com que o ponto de força suba ou desça  no giro do pedal. Aí vai da sua adaptação e do seu mecânico/bikefit saber instruí-lo!

COROA QXL:

A coroa QXL é uma evolução da Q-Rings, e segundo o Roberto, ela só é indicada para quem já estiver adaptado pelo menos 1 ano com a Q-rings. De 10% ela vai para 16% de rolação máxima. Proporciona mais explosão na pedalada. O Campeão de Kona 2013,  usou uma dessa!

OUTROS PRODUTOS:

PEDIVELA: 

O pedivela da ROTOR não é carbono. Pela missão da empresa de oferecer ao mercado peças rigidas, eficientes e levas, o pedivela é feito em aço para prezar a rigidez do coração da bike. O Roberto frizou que é a parte mais importante da bike, o pedivela e as coroas. O pedivela ROTOR é o mais leve e mais rigido do mercado.

MEDIDOR DE POTÊNCIA:

Rotor Power – 8 pontos de aferição, entre os três mais precisos do mercado! (Disso eu não entendo nada, só sei que a brincadeira custa entre perto de R$9000,00).

Eu fiquei curiosa para testar a coroa oval, quem sabe… E vocês, usam?

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