PATROCÍNIO X PATROCINADO

Jan Frodeno apresenta Ryzon ou a Ryzon apresenta Jan Frodeno?

(Para vc que não acompanha tão de perto do Mundo do Ironman, Jan Frodeno, campeão Mundial de Ironman 2016, divulgou seu novo patrocinador com uma ativação beeeem completa. O patrocinador no caso, a marca Ryzon que roupa de performance masculina. Ciclismo, triathlon, corrida, natação e life style) 

Enfim, só sei que foi uma super ativação PATROCÍNIO X PATROCINADO. 

Só não me apaixonei mais porque a marca Ryzon, pelo visto é só masculina. Mas tudo bem, acredito que nós mulheres estamos cada vez mais servidas de boas marcas exclusivamente femininas. Nada mais justo que eles também tenham as deles….

Mas é disso que se fala quando se fala de ATIVAÇÃO DE PATROCÍNIO. Aí é uma via de mão dupla….

O PATROCÍNIO precisa entender que hoje em dia dar “apenas” um salário ou uma ajuda custo não é o suficiente para ter o retorno que a marca espera. Por mais que no contrato tenha a ativação de marca obrigatória no uniforme e redes sociais, por exemplo, quando a marca se engaja com o patrocinado e o tem como uma propriedade da empresa, o céu é o limite. Tanto para as possibilidades de ativação como para o retorno delas.

Jan Frodeno, hoje o número 1 do triathlon de endurance (IRONMAN) Mundial, apresentou o seu novo patrocinador de uniforme com uma comunicação integrada.  Um vídeo (incrível) de lançamento até a capa provisória da sua Fan page no Facebook. Com uma coleção própria dele COMING SOON. 

É disso que precisamos.

Aí quando falamos do PATROCINADO, podemos entrar na polêmica de atletas profissionais X embaixadores de marca. Como pode uma blogueira ganhar mais que um atleta profissional? Como? Ela sabe se comportar, ela acompanha o Mundo Virtual, ela engaja 500.000x mais o público. Ela é ativa na redes sociais, tem boa aparência  (na maioria das vezes). Hoje o retorno de uma camiseta no podium é praticamente irrelevante, quando falamos de esporte amador sem cobertura televisiva. O PATROCINADO precisa se tornar quase um dono da empresa e venda-la com credibilidade. O 1º passo é confiar no produto/serviço. Já vi muita gente aceitando dinheiro de marca que não gosta. OI?????

Culturamente, pelo menos no Brasil, os dois lados precisam evoluir e muito. E que a gente siga exemplos como esse, afinal:

Jan Frodeno apresenta Ryzon ou a Ryzon apresenta Jan Frodeno?

 

 

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