O que eu mais gosto em training camp, é o estimulo diferente que damos ao nosso corpo. Por mais que seguimos a planilha semanal, um final de semana com treino diferentes, em um ambiente desconhecido e com uma sobrecarga um pouco maior que normal, faz muito bem para sairmos da rotina, dar uma agitada no corpitcho e uma bela de uma motivada ao treinamento.
O segundo dia do TRI CAMP BRASIL começou bem assim, com a sobrecarga do dia anterior, madrugando para uma transição longa. A ideia eram 90km + 16km. Pegamos uma van com uma super carreta para as magrelas que já estavam lá montadinhas sem precisarmos nos preocupar.
Chegamos no local da transição com toda a estrutura digna: cavalete, hidratação e um lugar lindo. O percurso consistia em uma volta de 33km mais ou menos, começamos juntos e depois cada um foi encaixando o seu ritmo. Ou tentando encaixar algum ritmo, como é meu caso. Teve de tudo nesse ciclismo, chuva, sol, calor, vento contra, vento lateral, vácuo e momentos de solidão! rsrsr
Esse treino encaixou bem na proposta do TRI CAMP BRASIL, um traning camp voltado para quem esta indo para o Mundial de Ironman no Hawaii ou o Ironman de Fortaleza em novembro.
Eu quebrei, fiz snap no ciclismo e quase desisti de correr, mas me arrastei por 12km sofridos! QUando dei a volta de 8km encontrei com o Santiago e disse: “eu tô quebrada, continuo me arrastando ou já posso parar?”
Lógico que falei miando, jurando que ele ia me liberar…. salvo engano! “Vai lá e corre mais um pouco para fechar o volume”. :/ Fui….. mas fechei 12km na luta da cabeça.
EU só pensava assim, porra eu tô aqui nessa paraíso só para treinar, tenho que correr mais um pouco. Desisti quando um pace passou dos 7/km. Aí não deu.
Mas foi positivo!
Eu sempre acredito que esses treinos “ruins” são os treinos que mais funcionam. Afinal, na prova sempre estaremos sozinhos, na briga constante com a nossa mente e nos superando para ir um km além.
Treino feito. E o sábado já estava livre! Alguns garanhões até cogitaram a hipótese de nadar a tarde, mas depois do almoço ninguém se prontificou. Aproveitamos o paraíso e fomos ver o pôr-do-sol nas dunas!
Ou melhor tentamos ver o pôr-do-sol nas dunas, se não fosse a chuva que nos pegou lá no meio dando uma emoção ao passeio, daria tudo certo. O que valeu foi a foto! (salve ao Rômulo)
Final do dia jantar e mais um bate papo com o Santiago. O assunto era a tal famosa potência… Eu juro que dá vontade de ter uma, ainda mais eu que preciso melhorar meu pedal…Quem sabe ano que vem eu não invisto nesse treco aí né?
Borá dormir que o terceiro dia teve um pedalzinho pra fechar o camp um chave de ouro!
Vídeo salvo do Snapchat do 2 º dia:
Fotos: Rômulo Cruz