Como fui para São Paulo este final de semana passou, muitos triatletas vieram me perguntar como foi a logística com a bike e como foi o trâmite com as companhias aéreas.
O post teve repercussão e acho que é uma bela dúvida e um problema a ser resolvido na viagens para competir. Vamos lá, vou dividir a minha opinião e a minha experiência! Aí vai de cada um decidir pela melhor solução ok?
Para começar: Eu não tenho case.
Segundo: eu não tenho confiança para ficar montando e desmontando a minha bike. (sempre sobra um pecinha ou outra!)
PORTANTO, em viagens domésticas (dentro do Brasil) eu costumo viajar com a bike inteira, sem case. COMO ASSIM? Eu apenas embalo a bike naqueles serviços de embalar malas, o famoso PROTECT BAG. Geralmente tiro apenas a roda da frente e embalo junto, ou na volta eu tiro as duas rodas porque facilita para locomoção com taxi! Chego a embalar até bomba de pé e capacete junto! #ficaadica
RESSALVAS: esse serviço muda muito de uma empresa para outra, ou seja, em cada aeroporto você terá um padrão. O melhor que eu já peguei foi o aqui de Curitiba.(ufa) Além do plástico especial, eles passam antes plástico bolha e tratam a sua bike como uma BIKE mesmo! Tomando cuidado e sabendo todos os pontos onde deve haver reforço: guidão e gancheira.
Acredito que até as companhias não aceitem a bike inteira sem nenhuma proteção. (já viajei assim também! ela inteira e andando sozinha, mas chegava com o guidão ou banco torto, no mínimo!)
Este serviço varia de R$80 a R$120,00, pelos últimos que utilizei. E infelizmente não tem como reaproveitar, você embala na ida E na volta, a não ser que você desista de usar a magrela e deixe ela embalada hihihi
AS COMPANHIAS: a famosa taxa das bicicletas acredito que felizmente não existem mais, pelo menos no Brasil com a TAM e GOL, as companhias que usei nesta viagem. Com a GOL na ida só paguei excesso de bagagem porque estava com uma mala grandinha, (se não tivesse levado meu sapato de salto para sair em São Paulo, certeza que não pagaria kkkk) na volta voltei com a minha mãe aí não tive problemas!
AGORA….. para quem tiver case(mala-bike), souber montar e desmontar, for chegar com tempo e não for embora da prova na correria, vale a pena ir com ela! O risco cai para quase zero de danos na bike. O PROTEC BAG mais vários adesivos de frágil, não garante NADA! Por isso vale ficar em cima de quem for embalar e garantir que ela esta bem protegida, porque cobrar da companhia depois é um trabalho árduo!
Fica aí a minha experiência…. enquanto eu não tiver uma case e não aprender a montar o quebra-cabeça da minha magrela vou continuar viajando assim. Quando compito fora do Brasil, alugo case e tenho uma aula de monte e desmonte. Nas provas geralmente tem um serviço apenas disso, que você agenda o dia que vai chegar e eles montam e desmontam a sua bike para você! Vale a pena!
BOA VIAGEM E BOA PROVA!