As vezes é como virar uma chavinha mesmo.
A comodidade de se entregar para o cansaço, para a reclamação e para a murmuração é muito grande. No treinamento para um Ironman, que é o que vivo, são raros os momentos que estou deitada no sofá, assistindo televisão, sem pensar em nada e descansando o corpo.
A tarefas do dia pedem um ritmo acelerado para eu conseguir fazer tudo. Começar o dia às 5h30 e terminar as 22h, Não é para qualquer um. (e eu não faço isso todo dia) E também não são todos os dias que irei acordar com um sorriso no rosto, com a motivação a mil e cantando.
O corpo vai reagir, a mente tentar me parar, mas se a gente conseguir ter um pensamento que nos volte para o foco, para o objetivo e para o “porquê” disso tudo, com certeza as coisas ficarão mais fáceis.
Nesta terça-feira me peguei nessa situação. Pedi para o coach colocar uma sessão de natação extra na planilha. Mas para conseguir cumprir, teria que ir na turma das 20h45 na Nado Livre.
Chovendo. No trânsito comecei a reclamar mentalmente. Aí me deu um insight e virei a chave. Comecei a agradecer por estar ali a caminho de mais um treino, fazendo uma coisa que eu faço por que eu gosto, indo para uma academia que fica aberta até as 22h proporcionando esses horários flexíveis, com técnico que estaria na borda supervisionando o treino e os companheiros que estariam nadando.
Resultado?
Fui. Nadei. E fiz o melhor treino dos últimos tempos.
Recebi esse treino como uma resposta à minha atitude. As vezes a gente precisa parar, pensar e redirecionar a nossa mente.
Eu quero começar a praticar a meditação, estou fielmente acreditando que ela tem poder. Parar com os pensamentos e conversas negativas.
Não é a coisa mais fácil do mundo, aliás a vida não é só “peace and love”. Mas acredito que podemos fazer cada dia um dia especial e tentar transformar sempre cada momento ao nosso favor.
Só um desabafo.