Um dos favoritos do Triathlon nos Jogos do Rio 2016, Javier Gomez, cai e está fora da competição.
Vale muito uma reflexão com um dos melhores exemplos do triathlon mundial.
O triathlon é um esporte individual e ainda com I-N-U-M-E-R-A-S variáveis I-N-C-O-N-T-R-O-L-A-V-E-I-S que nos influenciam diariamente, seja em treinamento ou no “race day”.
OK. Todo mundo sabe disso. Sabemos que o pneu pode furar, sabemos que a bike pode quebrar, sabemos que pode entrar um tufão de vento, que a temperatura pode judiar, que o mar pode estar mexido e até a correnteza te puxar. Sabemos que podemos não ter um dia bom, que podemos nos lesionar e sabemos até mesmo do risco de cair na modalidade mais perigosa desse esporte, o ciclismo.
Mas a gente também se sente intocavel, nunca vai acontecer com a gente, nunca vamos cair, nunca vamos quebrar em uma prova, e o pneu furado do cara ao lado é migué. Quem nunca pensou assim?
Eu me policio todos os dias, para não agir como uma super-mulher, mas para aceitar as variáveis e saber escutar o meu corpo. Pedalar sempre com todo o cuidado mundo e estar sempre preparada para tudo.
Ninguém esta pronto para cair, ninguém esta pronto para mudar o curso da vida. Já se colocou no lugar do Javier? Na fase final do ciclo olímpico, ver tudo ir por água abaixo?
O cara que é considero “O CARA” esta de mão atadas, ou melhor, o braço.
Nem adianta eu escrever muito, só te convido a refletir, praticar a empatia e agradecer. Agradeça a sua saúde, sua rotina, sua disposição e viva todo momento intensamente!
Os acasos do caminho vêm para nos fortalecer e nos ensinar muitas coisas. Que o Javier tenha força e paciência, assim como aconteceu com o Igor Amorelli, que fraturou o braço na preparação para o Ironman Florianópolis. Isso não o desmotivou, apenas alterou seus planos. E hoje já esta aí voando (nadanado, pedalando e correndo) de novo atrás dos seus sonhos.
É ISSO.
Beijos.