Race Report – Challenge Florianópolis
Mais uma prova para conta!
Não posso dizer que eu cheguei no ápice, mas o Challenge foi a prova que me fez voltar a rotina de treinos, acertar a disciplina com a alimentação e “curtir” a planilha!
Foquei nos treinos de ciclismo e de corrida, acabei deixando a natação de lado. Fez falta. Vamos logo ao que interessa, vou fazer como sempre faço, contar cada etapa da prova e no final falo um pouco da organização.
NATAÇÃO:
As largadas foram em ondas, ainda não consigo definir se gosto ou não. Como eu nado relativamente bem comparado com as outras meninas, quando a largada é conjunta consigo acompanhar os homens e me disperso mais da mulherada. Agora quando a largada é por ondas, nado no grupo da frente, precisa tomar mais cuidado com a a orientação e a mulherada vem toda na esteira. (bolha da natação, quando um atleta nada no pé do outro).
Não puxei a natação desta vez, fui na bolha de 2 meninas e fomos seguindo os caiaques que ajudaram e salvaram a nossa orientação! Senti falta dos treinos porque sabia que conseguiria nadar fácil com elas, mas ao contrário, tive que fazer força para acompanhar e acabei até perdendo o pé na última perna. Mas tudo sob controle.
Foi ótimo para eu confirmar que eu preciso sim dar atenção a natação e que sim, minha natação aguenta o tranco da natação geral amadora, mas pode ser bem melhor!
Tempo oficial do site: 31’58
4ª mulher a sair da água.
CICLISMO:
A estratégia inicial era fazer um pedal forte e nem pensar na corrida. O começo foi. Aí o vento apareceu. Ai tive problemas estomacais e caimbras abdominais. Ai a cabeça pifou. Ai mudei para o plano B.
Realmente o vento pegou, nos dois Ironmans que eu fiz em nenhum peguei um vento desse. Mas isso não é desculpa, no nosso esporte não basta nadar, pedalar e correr, temos que contar com fatores externos como a condição climática. E se venta para um, venta para todos.
A cabeça com certeza foi o ponto de insucesso desta etapa da prova. Como era a dor abdominal que geralmente temos na corrida, me imaginava já andando ao largar a prova. Não queria aquilo. O ciclismo foi composto por altos e baixos, momentos de dor, momentos de raça, momentos de desistir, momentos de tentar de novo. Terminei a etapa da bike tentando esvaziar a bexiga (fazendo xixi!) e me concentrando em escutar o que estava errado com o meu corpo.
Não foi o pedal forte que o coach pediu. Mas foi entregue. Restava saber o que iria acontecer na corrida.
Tempo oficial do site: 2h50’40 (média no Garmin deu 31.5km/h)
CORRIDA:
Os primeiros passos foram incertos. Mas como já não senti o abdômen achei que ir rolar corrida. Me concentrei. Foquei e acreditei nela. Assim como no pedal a corida também teve altos e baixos mas um pouco mais controláveis. Eram 3 voltas de 7km. A primeira fiz forte, encaixada. Mas morrendo de medo de “quebrar” (não aguentar até o final da prova). Quando abri a segunda volta pensei: “vou dar uma segurada para na última volta chegar forte”. Na tese era isso, mas meu corpo pediu mesmo a “segurada”. O Abdômen avisou que estava ali, receosa tomei um advil. No final da segunda volta juntei com uma menina que consegui colocar ritmo de novo. Aí fui até o final concentrada na passada e na respiração.
Me concentrei mesmo, vieram até me perguntar se estava tudo bem porque eu estava com cara de brava. Juro que eu corri e lembrava da Ariane Monticeli, que defende o nosso lado #bruto. Uma risada, um grito ou uma conversa ia prejudicar meu corpo. Minha respiração tinha que estar cadenciada se não a dor voltava. E deu boa. Pace de 5´15/km mostra que a minha corrida esta no caminho. Fiquei feliz que ela mais uma vez salvou a minha prova.
Para quem me conhece a mais tempo sabe que a corrida é a modalidade que eu mais tenho dificuldade, mas nas provas longas ela vem me ajudando muito. 😉
Pace segundo o Garmin: 5’15/km
Tempo oficial da prova: 1h53’03
A prova não saiu conforme eu planejei. Mas foi perfeita para guiar meus passos e continuar no caminho, em busca de um long distance bem feito. Estou aprendendo a cada dia sair da zona de conforto, e nada acontece dentro dela. Precisamos nos arriscar. O tempo total da prova foi de 5h19’56. Resultou 2º lugar na categoria. (25-29 anos) Acabei voltando para Curitiba, pois na programação da prova a premiação estava para ser a noite. Acabei perdendo, mas logo, logo recebo meu troféu e mostro para vocês!
Minha ideia é continuar ativa no final de ano, para começar 2016 no ritmo. Sempre embalo férias, me perco e demoro para encaixar o novo ciclo. Vamos ver como as coisas acontecem….
Não posso deixar de agradecer ao Challenge pela oportunidade de participar do evento e a todos os meus apoios que viabilizam o esporte na minha vida: TRACBEL, PUMA, AQUA SPHERE, COMPANHIA ATHLETICA CURITIBA, ACADEMIA NADO LIVRE, INTEGRAL MÉDICA E WEBTREINO.
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Luca Glaser
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6 Comments
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Por isso nao reapondeu quanto te gritei na corrida, realmente o ciclismo foi punk, quebrou muita gente. Eu mesmo te vi passando meio mal no retorno, enfim, sua corrida foi show. Parabéns!!!
Abraco
Viu Só Nelson! eu juro que eu não sou antipatica! kkkk
Luca, mandou bem demais meu!
Na hora do Advil deu uma arrepiada aqui… Mas segui firme no texto rs!
Impressionante como teve gente falando dessa prova… Que foi dureza e talz.
Quero começar logo as provas de tri pra juntar a galera!
Abraço!
bora bruno!!!!!!!
Show, Luca! mandou super bem! nos encontramos em maio no IM.
Obrigada Ronaldo!!!! não me deixe tensa kkkk até o IM!