Em um “Bico” que fiz em um programa do GREGÁRIO CYCLING, para o mês das mulheres com a Andrea Marcelini, me deparei com um assunto super pertinente do retrocesso que as mulheres estão vivendo no avanço no mercado de trabalho e em outras áreas, devido a pandemia do covid-19.

A minha motivação de escrever aqui no blog e dividir esse conteúdo, foi quando eu recebi um email com matéria do Think With Google: Os novos desafios das mulheres depois de um ano de pandemia.

A “volta” da dupla jornada intensa, diminui a produtividade, aumenta o cansaço mental e até tira as mulheres do mercado de trabalho.

Os números indicam que, no começo de 2020, a diferença das taxas de desemprego entre homens e mulheres era de 27%. Seis meses depois, essa diferença quase duplicou, atingindo 43%1.

A organização do trabalho levantou que as mulheres são responsáveis por 3/4 das atividade não remuneradas. Se você é mulher e como eu vive um pouco disso na pele, mesmo tendo um parceiro ativo que ajuda, sabe o que é chegar no fim do dia exausta mentalmente pelo acumulo de tarefa.

Uma coisa é a exaustão produtiva, com retorno seja ele monetário ou de satisfação pessoal, de tirar sonhos do papel, de vendas, de projetos…. Outra coisa é a falta de espaço para essa produção com a somatória da exaustão mental de equilibrar vários pratos ao mesmo tempo: casa, filhos, comida, logística etc….

A jornada dupla acredito que sempre existiu, mas ela tinha seu momento. Quando chegávamos em casa depois do trabalho, quando pegávamos as crianças na escola…. Agora, ela é simultânea, tudo ao mesmo tempo.

O home office, é o home schooling, junto com a cozinha, com a sala bagunçada de brinquedos…

Eu concordo muito com esse retrocesso, tanto pelo cenário que eu vivo em casa, como por acreditar em mulheres de renda baixa que os esforço é ainda maior e as oportunidades ainda menores.

Vale muito levantar essa bandeira em março, mês das mulheres, e exato um ano após o início do novo cenário mundial, o covid-19.

O Think with Olga tem um conteúdo super legal sobre o tema Mulheres em tempos de pandemia. Inclusive sobre a perspectiva da vulnerabilidade que muitas mulheres se expoem a outro assunto muito sério: a violência domestica.

Isso não é para ser um “novo normal”, é para acharmos soluções e não deixarmos nossas conquistas pararem.

Você, mulher, se identifica com esse tema? Como lida com essa multitarefa? Vamos trocar figurinhas e nos ajudar! Esse com certeza é um super caminho!