Race Report: Ironman 70.3 Brasília
Ironman 70.3 de Brasília. Meu segundo meio Ironman. Fazia uns quatro anos acho que eu não ia para Brasília competir, mas detalhe, eu só fui para fazer short!
Brasília é conhecida pelo clima seco, todo mundo diz que é uma cidada plana, #SQN. Fui preparada para uma prova difícil, mas não tanto. Fui confiante, os treinos estavam encaixados, mas eles não apareceram do jeito que eu queria na prova, e o jeito foi trabalhar a cabeça e sair mais motivada para os treinos. Vamos lá…
NATAÇÃO:
O lugar da prova é incrível, a largada foi dada de dentro da água. aquele bate-bate, a largada foi em sentido do sol, impossível de enxergar a bóia. Fomos em direção ao sol, lá que estava a bóia. Diferente do Sesc, o desenho do garmin não foi tão bom, nadei bem torto mas nadei bem. No meu relógio deu 2.130m, não sei se quem nadou reto deu certo…. Sai com 28’58”, com direito a passar duas toucas brancas da elite! 🙂 (que largaram 100m na nossa frente!)
A saída da água foi um pouco tumultuada, a rampa era escorregadia e um cara quase fez strike tipo de boliche comigo, salvo o super staff que eu agarrei com toda a minha força!
CICLISMO:
Percurso de 3voltas de 30km. Gostei disso. A primeira volta foi reconhecimento, a segunda foi mais firme e a terceira aproveitando as partes boas do percurso para tentar melhorar um pouco a média.
Mesmo sendo difícil, achei que passou rápido, mesmo sendo três voltas. Vento e subidas discretas que faziam cair a média. Dor na coxa de cansaço que nunca senti em prova, ela continua até agora! srrss
A média foi pior que os meus Ironmans, dá para entender? Saí da prova com uma cabeça mais madura e entendendo que treinar só na roda não rola! A cara no vento que vai nos fortalecer! #foconociclismo
CORRIDA:
Ahhh a corrida. No ciclismo o clima estava super agradável, tirando o vento, mas pensei que a corrida seria ótima. Mas é claro que assim que colocamos o pé no chão o sol aparece! Fui com macaquinho sem bolso, deixei os sais na bike. Foquei na alimentação e sabia que ela que iria me fazer chegar. O percurso da corrida era esquisito, mas bacana, beirava o lago que dava uma distraída, fora que dava para ver todos os atletas. E também foram 3 voltas. Ai… a primeira volta sai com dor na costela, no baço, sei lá o que doía, a primeira volta foi para tentar encaixar o ritmo, ajustar a respiração. Na segunda encaixou, a vontade de andar já tinha passado. Mas o pace estava bem mais alto do que eu pretendia fazer, aí que a cabeça tem que segurar o corpo, e ela foi excelente. Corri na sensação, o tempo foi uma porcaria, mas o importante é que eu fui escutando o corpo. A última volta, piorou, a dor da frente, foi para as costas, sei lá o que que dói. E nos últimos 3km senti 3 fisgadas de câimbra, um aviso que com a alimentação não da para brincar! Sorte que a fisgada não vingou….rsrsrs
Cruzei a linha de chegada com 5h33m, bem acima do planejado, bem mais difícil que eu imaginei. Mas provas como essa são necessárias! No Pain No Gain. Saí satisfeita. Brasília me conquistou um pouquinho. Afinal, quando você sai de uma prova com vontade de treinar ainda mais é que é por aí…. Ah… e voltei com um troféuzão de 2º lugar na categoria! 🙂
O mais legal de tudo isso foi os bastidores da prova, vou fazer um post especial…. Fica aí só o resumo da prova! E logo, logo digo quais serão os próximos objetivos!
Agradecimento especial aos meus apoios que fazem tudo isso se tornar realidade: TRACBEL, BIO POWER, PUMA, AQUA SPHERE, COMPANHIA ATHLÉTICA CURITIBA, WEBTREINO, ACADEMIA NADO LIVRE.
Obrigada pela torcida! 😉
Luca Glaser
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