#1 triathlon – Triday Series
Vi uma ação que a Unlimited Sports fez na última edição do Triday, exaltando os iniciantes no triathlon. Achei incrível e resolvi ir atrás de algum deles, para contar aqui no Blog uma experiência de quem está começando neste mundo do nada/pedala/corre.
A minha convidada é a Vania, que após fazer a Maratona de Berlin, voltou e fez sua estreia no Triday Series, confira o que ela contou:
Como você começou a fazer triathlon ?
Eu comecei com a corrida e por trabalhar com esporte e incentivo do meu ex-chefe, comecei a me interessar bastante por Triathlon. Há dois anos comprei a linha bike speed, mas ainda estava treinando em uma assessoria de corrida. Esse ano, tomei coragem e entrei numa assessoria de Triathlon e fiz a estreia no esporte. Além disso, estava cansada de apenas correr, e fazer natação e pedal deixa um treino da semana bem mais divertido e dinâmico. Além disso, depois de ver o evento feminino nas Olimpidas, me apaixonei ainda mais.
Quando e como decidiu fazer a primeira prova?
Esse ano eu já tinha planejado fazer a Maratona de Berlin e o meu foco todo estava nessa prova. Foi uma questão de data, uma prova num lugar conhecido e ter mais 3 amigos estreitando junto comigo. Como não há tantas opções assim em São Paulo, essa prova foi a que mais de encaixou no calendário.
Como foi a sua preparação para o seu primeiro triathlon?
Eu comecei a treinar natação há mais de um ano! A bike comecei a fazer mais seriamente por volta de Maio, antes era mais uma questão de diversão pedalando aos domingos na ciclovia. Ter amigos na mesma situação que a minha deixou tudo muito mais legal e deu mais confiança, além disso os simulados foram muito importantes para meu preparo. Pois o mais difícil é a transição, já que treinamos tudo muito separado.
E como foi o grande dia? Faz um race report da sua prova!! 🙂
O grande dia foi sensacional! Eu fiquei mesmo nervosa no momento que retirei o kit. A retirada de kit não é muito especial, é apenas a retirada de kit sem nenhuma atração. Assim que peguei o kit na sexta, fiquei com o coração na boca, pois havia pensando nesse momento há muito tempo! No sábado da prova eu tive aula no MBA, mas não parava de pensar no meu primeiro tri. Cheguei em casa por volta das 18h30 da tarde e dediquei a noite para arrumar tudo, e essa é uma parte muito importante e muito trabalhosa. Fazer triathlon requer gostar de acessórios, pois são 3 esportes com muitos detalhes. No sábado eu já havia checado a minha bike e colocado no carro. O check list que a Assessoria manda é muito importante para não esquecer nada, pois o nervosismo faz a gente esquecer as coisas! rs!
Ainda no sábado, deixei meus lanchinhos que comeria no caminho – já que levantaria bem cedo – prontos para não perder tempo na manhã.
Domingo levantei as 3h45 da manhã, pois o objetivo era sair as 4h20 de casa, já que leva mais de 1h da minha casa até o Riacho Grande, o local da prova. Coloquei a tattoo e estava pronta. Sai de casa tranquila e cheguei lá por volta das 5h20, sendo que o bike check-in abriria as 5h30. Eu tenho fobia de chegar atrasada, então chegar cedo fez com que fizesse tudo sem pressa nenhuma e ainda daria tempo para ver certinho a distâncias e os caminhos das transições. Com a largada marcada para as 7h00, por volta das 6h40 me falaram que alguns cavaletes de bikes haviam caído, o que afetou a minha bike. Com uma organização do porte da Unlimted, achei um erro bem grande não terem parafusado os cavaletes e por terem usado o enforca-gato que não aguentou o peso das bikes. Arrumaram e fui para a largada. Lá, haviam atrasado mais 15 minutos da largada e todos tiveram que sair da água para checar a bike mais uma vez, o que foi bom pois a minha cestinha estava jogada pelo caminho. Voltamos para a água e aguardei a largada em onda. A natação foi um pouco mais lenta do que eu esperava, mas aconteceu bem. A transição foi o que me matou a primeira vez (rs), pois era uma subidinha longa e estava com o coração na boca. Uma coisa que me arrependo de não ter treinado foi a transição para colocar a sapatilha com a bike em movimento, o que me fez perder um tempinho já que tive que ir até a estrada com a sapatilha no pé. O pedal aconteceu bem, não tinha muito vento, não tinha muito sol e fiz o que tinha treinado, além da T2 ter sido bem mais rápida. Para a corrida foi lindo, corri bem e eram apenas 5km com um pouco de subida, mas descobri que ainda não tenho o pulmão para o Sprint e sobrava perna! Cruzar a linha de chegada foi incrível e ter amigos na prova e na torcida deixou tudo muito mais legal!
Triathlon aprovado? Tem próxima prova na listinha?
Triathlon super aprovado. É um percurso um pouco ‘duro’, com muita subida no pedal e na corrida, mas nada que não dê para sobreviver. Fiz 3 minutos acima do tempo que queria, mas tudo dentro do esperado. Ano que vem quero fazer mais alguns Sprints e o objetivo do ano que vem é fazer um Olímpico bem! Ainda não fiz o calendário de provas, mas certeza que terá outra no Riacho em março!
Qual sua dica para quem quer largar sua primeira prova?
A dica que dou é fazer por prazer. O treino não pode ser um martírio, pois é bem cansativo. Quase todos os dias eu tenho 2 treinos por dia.
Escolher uma prova que você tenha o apoio de sua Assessoria é muito legal, mas não mandatório. E se puder fazer com amigos é mais legal ainda. Mas divirta-se!!
E última dica é: fazer em um local que você conhece é muito bom, pois você sabe o que esperar e dá mais confiança
Legal né? Eu acredito que isso tem que ser mais compartilhado e o incentivo para novos triatletas reforçado!
Estamos falando de triatleta e não apenas Ironman!
Vamos abraçar essa campanha e torcer pelo desenvolvimento do nosso esporte!
quem tá junto?
Luca Glaser
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