TUNAS 2015
Um dos treinos clássicos para a galera do IRONMAN da WEBTREINO! Acontece apenas uma vez ao ano, quem não foi perdeu, vai ter que esperar 2016…
Meu terceiro ano consecutivo, o primeiro foi em 2013 treinando para o meu primeiro IRON, o segundo, ano passado, acompanhando a sis nos treinos dela. Ou seja, o treino é realmente diferente e vale o domingo!
Vale a pena ver de novo, Tunas 2013 e Tunas 2014.
Esse ano não foi paquitagem, foi treino rumo ao IRONMAN FLORIANÓPOLIS. Fiquei realmente feliz com o treino, pedalar em um lugar diferente é bem motivador nesta altura do campeonato. Eu sei que tem gente que gosta de rotina e é metódico, (né paulistas da bolinha!! rsrs) mas eu adoro explorar novas estradas e conhecer outros lugares.
Tunas é feito uma vez ao ano, treino que não dá para perder. Mas toda a minha animação acabou logo quando eu subi na bike. Meu taco da sapatilha não encaixou e eu já vi que teria problemas… Eu sou daquelas que faz tempestade em copo d’água, ainda mais em treino duro. Ainda bem que meu técnico já me conhece e sabe lidar com a azedinha aqui. Ele meio que me ignorou e disse para ir como desse. Eu fui…..
JURO, nos primeiros 15 km o taco soltou umas 10 vezes, estava garoando nesse início, pensei mil e uma vezes em voltar para o carro enquanto ainda estava perto. Pedalei forte para alcançar o coach que estava na frente e soltei: “não esta dando, acho que eu vou voltar”. “Vai devagar, vai como der”, ele respondeu sem a mínima bola, nesse meio tempo, o taco soltando. Eu pedalava e dava coice ao mesmo tempo, se não fosse trágico seria cômico. Ai chorei. Chorei porque tenho fazer jus ao meu apelido lá do CNTT (Centro Nacional de Treinamento de Triathlon) Cabeça D’água. Chorei mas fui.
Quando parei o Fábio alinhou do meu lado e ele disse: “não adianta ficar de mau-humor o treino só vai ficar mais difícil, para mim e para você. Gêmeos ativar?” e eu respondi “gêmeos ativar!”.
Dali em diante mudei meu treino, aceitei o problema do taco (lógico que continuei me assustando e xingando quando ele soltava) e as coisas realmente ficaram bem mais fáceis.
A gente nunca deve se entregar as circunstâncias e sim adaptar-se. Eu demorei um pouquinho para entender isso e quase deixei de fazer um super treino, mas ta aí um treino e uma lição que eu nunca vou esquecer.
Meu Garmin está com problema na elevação então peguei a elvação do treino do ano passado para vocês “sentirem a pegada”:
PARA RESUMIR, melhorei 10 minutos do tempo do ano passado, terminei o treino super inteira, descobri a melhor gomex da vida (azedinha) e achei um taco escondido na gaveta para trocar! 🙂
E é por isso que eu treino, que eu gosto e vou fazer isso para sempre. Cada dia uma lição, uma superação e uma história para contar!
E que venha Tunas 2016….
Luca Glaser
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