O mercado esportivo não são os grandes esportes, são TODOS
Ontem eu assisti em casa a final do RIO OPEN 2015. Um jogão entre o Fognini e Ferrer, super estrutura, evento 100%. Eu que tenho experiência com organização de eventos reparei em cada detalhe. Mas confesso que me assustei quando vi a premiação do vice-campeão, algo em torno de R$400mil. Aí lógico que esperei ansiosamente para ver qual seria a “bolada” que o Ferrer levaria para casa….. R$960mil, quase 1 milhão de reais.
Eu juro que eu fiquei triste, triatleta há quase 16 anos, vejo provas se gabarem e fazer divulgação em cima da premiação TOTAL das provas no valor de R$20mil. R$20 mil para todas as categorias!!!!!
Postei a foto do campeão FERRER com o cheque na mão nas minhas redes sociais por indignação, não contra o tênis que é um esporte bem consolidado e popular, mas indignada com a falta de oportunidades dos outros esportes, onde atletas e eventos mendigam por cotas efêmeras e ainda são explorados com a quantidade de contra-partida que devem entregar.
Hoje acordo e me deparo com uma campanha que me chocou e me fez acreditar que ainda algo pode mudar. Uma marca australiana de produtos esportivos criou uma campanha se declarando “não-patrocinadora” oficial da FIFA.
Gente eu me orgulhei muito do mercado que eu escolhi para atuar, e só assistindo para ter noção da ação:
De arrepiar, não?
E agora o vídeo explicativo da campanha:
Não é contra a FIFA é a favor dos valores do FUTEBOL de volta!
Aplaudida de pé a campanha! Choquei!
E que essa consciência invada as grandes e pequenas empresas, que enxerguem o verdadeiro valor do investimento ao esporte e não se corrompam apenas por espaço de mídia e grandes eventos.
#sóacho
Luca Glaser
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